terça-feira, 15 de abril de 2014

“Just” take a look around … Bali

Estivemos indecisos quanto à escolha deste destino porque a quem perguntávamos não havia meio-termo, ou tinham adorado ou tinham detestado!

Arriscamos e foram 5 dias maravilhosos no princípio do mês de Dezembro passado!


Uma vez que já estávamos no Oriente, optámos por uma companhia aérea local, Garuda Indonésia e fomos muito bem tratados mas um lounge que em nada se compara à Emirates ou até mesmo à Tap!

Chegamos ao Sol por que tanto ansiávamos e fomos surpreendidos por uma ilha e por um povo, que só por estar vivo, já está a sorrir! Posso dizer que foi uma viagem onde aprendi muito como ser humano.

Ficamos hospedados em Seminyak, no Hotel The Legian. Top!


Caso para dizer que este faz jus às palavras, quer pelo próprio hotel, um serviço exímio, um staff 6 estrelas, muito prestativo e uma localização, Meu Deus! Até ioga eu fiz!

Com tanto desporto que faço em Lisboa, foi preciso viajar até ao outro lado do mundo para experimentar ioga, acho, aliás, tenho a certeza, fui influenciada pelo livro/filme (comer, orar e amar).





Havia n mil coisas para fazer e visitar mas o tempo era pouco e também precisávamos de descansar; acredito que um dia voltarei a esta ilha, pois ficou muito por ver como o caso de Ubud. Um local de eleição, se for a Bali, não deixe de visitar e contra mim falo!



Foi em Bali que conheci a Rainha das praias, a praia das praias, uma praia que mesmo se fosse desenhada não seria tão perfeita!
Karma Kamandra em Uluwatu!



A harmonia da natureza com o condomínio no meio das montanhas verdes, as águas mornas e cristalinas a dançarem em redor dos corais até saudar as areias brancas de quem as pisa, um poema ao ar livre para desfrutar até ao cair do sol.
Pode parecer exagero mas acredite que só ter conhecido esta praia já valeu a viagem!

Regressámos a norte, sentido Seminyak e parámos em Jimbaran, uma zona conhecida pelas suas famosas praias procuradas pelos surfistas e no nosso caso, pelos famosos restaurantes com belos petiscos, almoçamos de tal forma bem que nessa noite, comemos só fruta!


Praia de Jimbaran

Estava já sentada à mesa e enquanto apreciava a vista, tentava absorver ao máximo tudo o que via, desde um pescador com uma rede a uns surfistas locais eis que surge um grupo trajado em modo de algo tradicional e claro que como turista e curiosa, peguei no telefone para gravar o momento. Estranhei o olhar deles, desprezo, despeito não entendi, não estava a incomodar, fotografei inclusive sem flash e sem som já propositadamente com esse cuidado e achei melhor não abusar, até que o empregado do restaurante apareceu e perguntei que tipo de tradição se tratava... Uma cremação que ia ser atirada ao Mar!... Pois... Não consegui dizer mais nada a não ser agradecer. Ainda assim, consegui captar dois momentos que acho que ficaram muito bonitos e partilho consigo, já que arrisquei a levar na pele! ;)



Em Bali é tudo muito barato, mesmo uma refeição num bom restaurante é sempre a preços acessíveis o que dispara numa conta é o álcool, vinho, cerveja ou qualquer outra bebida alcoólica é sempre cara em qualquer lado da ilha.
Falando nisso, no dia seguinte fomos com um casal amigo conhecer mais dois spots a recomendar para quem lá for.
Parámos primeiro em Ku De Ta, um Beach Club com muita onda também localizado em Seminyak.


Ku Te Da

Pode-se ficar a beber um copo ouvir música e jantar igualmente mas como tínhamos poucos dias e queríamos conhecer um pouco mais, ficámos a ver o por do sol, brincamos com este a tirar algumas fotos, nós e mais n mil pessoas e, na minha opinião, tiramos a fotografia da viagem uma das fotos da viagem que partilho aqui consigo (espero que o Nuno não leve a mal :)). Pelas 20h, seguimos à descoberta do próximo spot!


Um areal de perder de vista em frente ao bar Ku Te Da
As ruas de Bali, mesmo a rua principal é um susto, eles andam de mota (aceleras) de uma forma assustadora mas a verdade é que nos dias que la estive nunca vi nenhum desastre fosse  com uma acelera com 4 pessoas em cima ou com uma criança a conduzir!
Após atravessarmos esta aventura enquanto peões, chegámos ao restaurante Café Bali. Um estilo colonial, repleto de detalhes e com toda a certeza com muitas histórias para contar, sente-se isso claramente no ar.
Assim que entrámos, encontrámos mais um amigo a jantar com uma grupeta, de facto Portugal é um país pequeno, mas não há lugar onde não vamos que não vejamos um “tuga”!
Café Bali

Jantamos muito bem, muito simpáticos e até fizeram uma brincadeirinha, pretending it was my birthday e eu sem saber nada, meaning que comecei a bater palmas a cantar no momento em que desligaram as luzes do restaurante, puseram música alto e bom som e quando vejo um grupo de empregados com um bolo a cantar e a virem na minha direcção… Ui ia-me dando uma coisa! Melhor, não só apaguei as velas, como uma das empregadas não saiu dali enquanto não trincasse a vela, pedisse um desejo, cortasse a primeira fatia e dedicasse a alguém! Tudo como manda o figurino! E eu como uma vontade imensa de rir, como pode imaginar!

Um jantar que parecia estarmos em casa e só voltamos à realidade quando saímos para a rua. Soube bem aquele passeio a pé até ao hotel, temperaturas maravilhosas que relembram os Verões do antigamente quando cá ainda tínhamos noites que desconhecíamos a palavra casaco ou camisola...

Acontece que quando estamos a curtir, o tempo voa e damos por nós, já estamos a fazer novamente as malas para ir embora! Passa tudo a voar! :(

Ainda assim tivemos um tempinho no meio de um dia meio chuvoso para visitar um templo que não fosse muito longe. Escolhi o Templo Pura Luhur Uluwatu. 


Templo Luhur Uluwatu

A maré tem que estar baixa para passar para o templo que fica numa pequena ilha, não tivemos sorte e contenta-mo-nos com aquilo que conseguimos ver do lado de cá uma vez que a maré resolveu subir antes do tempo previsto. Ainda assim e porque mais uma vez tivemos um motorista super divertido, sempre todos muito simpáticos, o que torna qualquer passeio memorável, até um regresso ao hotel num dia de chuva pode ser bem divertido!
Deixo-vos aqui o conselho, se quiserem ir visitar este templo confirmem que a maré está baixa para aproveitar a viagem ao máximo!

Uma praia que nos aconselharam e muito sinceramente, ficou muito aquém foi Padang Padang.


Praia Padang Padang

Um mar verde bonito mas um areal muito pequeno e o acesso muito escasso e repleto de pequenos comerciantes. Basicamente é daquelas praias que é bonita quando se está no mar e só se pode olhar em frente! ;)

Kuta nem passei por lá a não ser de carro. Tudo o que ouvi foi mesmo muito mau e pelo que vi assino por baixo.

De resto, é uma ilha linda, fiquei muito curiosa por conhecer o outro lado desta, o povo, uma simpatia, acho que nunca conheci pessoas tão genuinamente simpáticas, sempre de sorriso pronto mas não porque estão à espera de uma gorjeta ou algo parecido, Just Because so!

Um ordenado miserável, famílias imensas, onde eles estão sempre em primeiro lugar mas qualquer amigo leal que esteja em apuros, eles dão o pouco que têm sem questionar o que seja! 
Grandes lições de vida aprendem-se durante as pequenas viagens/passeios pela ilha ou enquanto tomamos o pequeno-almoço e somos recebidos com um sorriso que transforma o nosso dia e porquê, apenas porque sem eles saberem, têm um sorriso valioso e pessoas como as Ocidentais, se forem suficientemente sentimentais e humanas tiram ainda melhor proveito desta viagem com estes pequenos grandes detalhes!


Espero que tenha gostado da viagem! :)

Love,
Marta

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